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 Existem certas músicas, certas melodias, tonalidades, que nos levam a ter experiências de lucidez, qual por um momento, tudo se torna novidade novamente, como se você tivesse uma percepção extra dos seus sentidos, como se um turbilhão de pensamentos cessassem, como se algum véu de alguma limitação sensorial fosse removido por alguns instantes, é uma epifania tão espontânea que dura o mesmo tempo que leva para ser sentida, alguns instantes apenas, porque sentimos isso, será que somos reféns de nossos próprios pensamentos, nossos próprios limites são definidos diante de nossa mente.

Futilidade

Passando por uma Era onde o fútil é mais valorizado que o Clássico, pensamentos se desapontam e se desfazem em meio a energia contrária, qual insiste em penetrar no espírito e modificar toda variável já assimilada e concretizada em constante, embora o aprendizado não finda nunca, a alma humana sempre releva e descarta informações menos importantes para novos conhecimentos, mas serão válidos esses novos conhecimentos? Não temos mais gênios, não temos mais novas revelações, não temos mais pessoas exaltadas orientando a humanidade, e pelo que parece, a cada dia que passa os sentidos pelas emoções mais sutis estão se perdendo em meio as animalidades e grosserias do ser humano, que insiste na busca da satisfação dos sentidos, comumente qual chamamos de prazer, que apenas satisfaz o corpo, temporariamente, de forma que, deixando dependente dessas soluções que, ao longo prazo, como qualquer excesso, cobra seu preço. Diante de tanta desvalorização dos sentidos,  até quem tem o espírito forte

Necessidade do ter sem precisar

Fico observando as pessoas, que por muitas vezes, mentalmente julgando, me enxergo nelas, talvez seja por isso minha fobia por espelhos, mas isso não vem ao caso. Nessas observações, percebi que, o meio que o ser se encontra influencia diretamente nas suas preferências, nas suas decisões, inclusive na intelectualidade, trazendo uma falsa necessidade, de possuir objetos ou adereços apenas para satisfazer a vaidade própria, ou se não alheia. Iphones, Carros, Casas, isso vai desde o minimo bem desnecessário a maior das riquezas inúteis, neste momento tento entender a qual necessidade o "eu" tenta satisfazer, qual o prazer em ter, omitindo sempre o pensamento de que, tudo é proporcional, tudo que é dado é tirado na mesma medida, omitindo sempre a consciência de que, o que sobra para mim, falta no próximo, ai vem mais um pensamento, em quanto tempo, quantas decadas, quantos séculos, iremos evoluir, deixar de ser mais animal, mais material, e deixar de dar valor a essas proprie